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A Telefónica expõe suas capacidades em como escalar e automatizar o espaço aéreo europeu com drones

A Telefónica mostra como suas soluções de rede podem ampliar e automatizar operações com drones além do campo de visão do piloto no espaço aéreo europeu.

Há alguns dias, a Telefónica participou da I Jornada sobre Escalabilidade e Automação do Espaço Aéreo, organizada pela AESA, CDTI, CATEC e a Universidade Politécnica de Valência. O evento, realizado na sede do CDTI em Madrid, reuniu os principais players do ecossistema de Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas (UAS) para discutir os desafios regulatórios, tecnológicos e operacionais da automação do espaço aéreo na Europa. 

Em um ambiente fechado para especialistas do setor, três tópicos fundamentais foram abordados:  

  • Como permitir que os drones operem além do campo de visão do piloto (BVLOS), o que abriria portas para novos modelos de negócios e maior autonomia operacional.
  • Como escalar essas operações para que sejam sustentáveis, seguras e repetíveis em grande escala.  
  • Quais soluções tecnológicas e inovadoras são necessárias para construir um espaço aéreo automatizado que atenda aos requisitos de eficiência, regulamentação e confiança do ecossistema. 

 

 

Soluções de rede e dados móveis: uma infraestrutura crítica para o ecossistema UAS

Na mesa redonda dedicada à escalabilidade das operações, a Telefónica foi representada pela Senior Product Manager de Drones da Open Gateway, Violeta González Fernández. Durante o evento, González compartilhou sua visão sobre o papel das redes móveis na evolução do espaço aéreo europeu. 


 
"Além de fornecer conectividade, os operadores podem oferecer dados críticos para a tomada de decisões automatizadas, habilitando novos níveis de segurança e eficiência para os provedores de serviços U-space, autoridades e operadores de drones." 

 

Além disso, durante sua intervenção, outros dois pontos principais foram abordados:  


  
A rede móvel está preparada para drones?   


 
Foi analisado o estado atual das redes para operações BVLOS e o caminho a seguir para uma rede realmente preparada para drones: cobertura vertical, priorização do tráfego, resiliência e qualidade de serviço garantida. 


 
Também foi destacada a necessidade de colaboração entre operadoras, reguladores e fabricantes de UAS para validar essas capacidades em cenários reais. 

 

O valor diferencial das APIs telco

 

A Telefónica apresentou três APIs do framework Open Gateway como habilitadores chave do ecossistema U-space: 

 

  • API de Conectividade (Dynamic Airspace Connectivity Data):  Permite planejar rotas ótimas, oferecendo visibilidade sobre os níveis de conectividade móvel em diferentes áreas do espaço aéreo. Uma ferramenta crucial para evitar perdas de conexão entre o drone e o piloto.
  • API de Densidade Populacional (Population Density Data): Oferece uma análise preditiva sobre a concentração de pessoas na área de voo, facilitando decisões seguras e responsáveis no planejamento das missões.
  • API de Qualidade de Serviço (QoD Mobile / Network Slicing): Em ambientes 5G, permite reservar uma parte específica da rede exclusivamente para o tráfego de drones, garantindo conectividade estável e adaptada a cada caso de uso. 
       

Essas APIs, baseadas no padrão aberto CAMARA (GSMA), podem ser facilmente integradas a plataformas UTM, USSPs ou painéis regulatórios, acelerando a adoção técnica e normativa do U-Space na Europa. 

A Telefónica apresenta suas APIs e redes móveis como chave para escalar e automatizar operações com drones no Brasil e na Europa. Conectividade segura.

Rumo a um espaço aéreo automatizado para drones, graças às capacidades de rede

O interesse gerado por essas capacidades foi notável. Após a apresentação, diversos atores - desde desenvolvedores de plataformas de drones até autoridades reguladoras - demonstraram interesse nas soluções de rede da Telefónica em ambientes de teste ou projetos piloto. A sessão se estendeu além do horário previsto, evidenciando a relevância das capacidades telco como catalisadores para o crescimento do setor UAS. 


 A participação nesta jornada reforça a visão da Telefónica e do projeto Open Gateway: construir uma infraestrutura de APIs de rede padronizadas que apoie indústrias estratégicas, como a mobilidade aérea avançada.

Em um momento em que a Europa impulsiona o desenvolvimento progressivo do U-Space, essas APIs de rede podem atuar como uma camada de confiança entre a infraestrutura digital e o espaço físico, facilitando a automação segura de operações complexas, desde logística hospitalar até ambientes industriais como portos ou serviços de emergência 112.
 
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